Doenças coronárias são aquelas que prejudicam o fornecimento de sangue para o músculo cardíaco, o que, como se pode imaginar, é muito sério e pode acarretar consequências graves. São causadas pelo acúmulo de gordura dentro das artérias, a temida placa aterosclerótica, uma condição que pode estar aliada ao excesso de peso corporal. Dessa forma, uma questão emerge: pessoas que sofrem com essas doenças devem se submeter à cirurgia bariátrica?
Neste artigo, vamos saber mais sobre essas enfermidades que acometem o coração e como a gastroplastia pode ser a solução. Confira!
Obesidade e doenças coronárias
Na lista do Conselho Federal de Medicina (CFM), que aponta as doenças que abrem as portas para uma pessoa com índice de massa corporal (IMC) maior do que 35 kg/m² ser submetida à cirurgia de redução de estômago, consta esse grupo de doenças. Estudo conduzido no HCor (Hospital do Coração), em São Paulo, acompanhou 100 pacientes hipertensos e com índice de massa corporal entre 30 e 40 kg/m² durante um ano. Constatou-se que 83,7% dos participantes conseguiram controlar a doença após o procedimento. É preciso lembrar que a pressão alta sobrecarrega o coração, podendo causar hipertrofia, dilatação e insuficiência cardíaca. Ao lado do colesterol anormalmente elevado ou da existência de altos níveis de gorduras (lipídios) no sangue, ela favorece o desenvolvimento de doenças coronárias, com risco de infarto agudo do miocárdio (IAM) e morte súbita. Como em toda intervenção cirúrgica, podem ocorrer complicações, por isso, a gastroplastia demanda acompanhamento rigoroso com cirurgiões especialistas.Sintomas de doenças coronárias
Os principais sintomas que indicam presença de patologias desse gênero são:- desconforto ou dor no peito (angina);
- falta de ar;
- fadiga extrema durante esforço físico;
- inchaço de membros inferiores;
- dor no ombro ou no braço.
Fatores de risco para as doenças do coração
Os homens correm um risco mais alto de desenvolver doenças coronarianas em relação às mulheres. No entanto, o risco aumenta para elas após a menopausa. Os principais fatores de risco são:- idade (mais de 45 anos para os homens, e mais de 55 anos para as mulheres);
- histórico familiar de doença cardíaca;
- tabagismo;
- pressão arterial elevada;
- níveis de colesterol descompassados;
- diabetes;
- sobrepeso ou obesidade;
- sedentarismo;
- estresse.